
Chatbot
ChatBot ou chatterbot
Da wikipédia, Chatterbot (ou chatbot) é um programa de computador que tenta simular um ser humano na conversação com as pessoas. O objetivo é responder as perguntas de tal forma que as pessoas tenham a impressão de estar conversando com outra pessoa e não com um programa de computador. Após o envio de perguntas em linguagem natural, o programa consulta uma base de conhecimento e em seguida fornece uma resposta que tenta imitar o comportamento humano.
Robôs de conversação, comunicadores ao pé da letra?
Eis uma questão interessante. Ao pensarmos num robô, vêm a nossa mente a figura de um ‘ser’ tipicamente humanóide com a função de ‘imitação humana’.
Já possuímos robôs que têm habilidades e projetados específicamente para tarefas específicas como soldar, pintar e diversas outras nos mais diferentes seguimentos.
Quando pensamos num robô de conversação fica a dúvida do que este seria capaz?
Simular comportamento humano na conversação, Interpretar linguagem natural (humana?). O que nos leva aos modelos de chatbots atualmente existentes, que se orientam por regras que geralmente derivam de uma simulação de conversação onde a interação é mais limitada e previsível e por vezes mais perceptível de que estamos ‘falando’ com uma máquina, onde as regras tem palavras chave e determinado fluxo bem definidos por uma programação orientativa. Em outros, mais recentes a incorporação da Inteligência Artificial que apoiada por uma base de conhecimento atua nas conversações repetitivas.
Independente do modelo os chatbots estão sendo utilizados para resolver a necessidade de interação em escala com as redes sociais e métodos de atendimento que direcionem perguntas e respostas e dúvidas. As aplicações tem aumentado na indústria de comunicação, há noticias de aplicação de bots atuando em meios de pagamento, jornais, bancos e sites de notícias.
As plataformas e as instituições já conhecidas como IBM, Microsoft, Google e Facebook atuam em desenvolvimento cognitivo para os seus bots com isso temos uma variedade de iniciativas e facilidade para a comunidade ter contato com estes novos mecanismos e estudos.
O que pensar sobre IA?
Para nós no momento o questionamento a respeito da Inteligência Artificial que tornou-se uma incógnita sobre ser boa ou ruim, salvadora ou ameaça… recentemente estudos do Facebook apontaram que a inteligência artificial que somos capazes de modelar tem a capacidade de evoluir com seu próprio aprendizado e que nem sempre será da forma planejada. Tal qual os projetos de Alice e Bob ambos chatbots, tiveram um comportamento e o desenvolvimento de um padrão de comunicação diferente de tudo que havia sido programado por seus criadores equipe do Facebook. O alerta real deu-se pelo fato de que os bots desenvolveram a capacidade de interagir e ‘fingir’ interesses em assuntos para obterem o que desejavam. Sem dúvida um comportamento humano, e não um dos melhores. Há grandes discussões sobre o quanto entendemos sobre a inteligência artificial e a humanidade segue com cautela enquanto exercitamos nossas criações de forma controlada.
Haverá um dia em que a inteligência artificial poderá ser auto-orientada, ter poder de decisão própria, o projeto não será desativado ou não poderá ser? Essas dúvidas com certeza nos levam a questão da criação. O que virá depois?
Enquanto isso, evoluímos e temos contato com desafios dos chatbots como encantamento para os leigos e de grandes desafios para as áreas de TI de hoje e amanhã.